sexta-feira, 7 de março de 2008

É difícil

É lamentável a situação em que se encontram os postos de informações turísticas espalhados pela nossa cidade. Um serviço como este, que serve como referência para os turistas que aqui chegam, e é de extrema importância para a propagação dos destinos turísticos da cidade, estão sobrevivendo, em plena era da informatização, como se estivessem na idade das trevas!
A primeira impressão de quem chega ao Recife pelo belo Aeroporto dos Guararapes, e se depara com a espaçosa sala de informações turísticas climatizada no térreo, é de que está no primeiro mundo. Ela é a referência maior, a menina dos olhos.
Porém, ao chegarmos no centro da cidade ou na rodoviária (que é por onde passa uma quantidade relevante de turistas, principalmente os estrangeiros) nos deparamos com uma total falta de infraestrutura apropriada para a finalidade que se propõe. Como se pode conceber um centro de informações sem internet ou telefone? Como se obter informações atualizadas e precisas desta maneira? Ar-condicionado então... quando funciona é uma maravilha.
Sem contar que o material destinado para a divulgação das atrações turísticas é limitado (tanto em quantidade, quanto em qualidade e variedade). Por isso, os atendentes dos postos têm que esbanjar simpatia e bom humor para driblar as dificuldades e atingirem o objetivo principal do seu trabalho, que é repassar com clareza e precisão as informações solicitadas pelos turistas.
Não é nem preciso dizer que isto pega muito mal para a imagem da cidade, contribuindo para uma propagação negativa da atividade turística como um todo.

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